Thangka, a arte tradicional tibetana, é pintada sobre tecido de algodão com tintas feitas com pigmentos orgânicos e minerais, representando mandalas e figuras históricas, em medidas geométricas exatas e são estudadas e escritas em manuscritos sagrados.

A exposição de thangkas, feito pelo artista Ngawang Choki Loday, tem como objetivo levar à comunidade brasileira o conhecimento do patrimônio da arte tibetana que se desenvolveu no planalto nevado do Himalaia desde o século VII, com ricas utilizações em rituais e práticas meditativas.

Data: 3 a 17 de fevereiro, 2022
Local: Tibet House, Alameda Lorena 349, Jardim Paulista, São Paulo, SP-01424-001
Entrada livre na exposição de arte
Para oficina de arte e palestras, inscreva-se no formulário aqui
(É obrigatória a apresentação do cartão de vacinação)

EXPOSIÇÃO

Cerimônia de abertura da exposição com discursos do Sr. Ogyen Shak e Sr. Shobhan Saxena
Entrada limitada de 15 pessoas por ordem de chegada

Data: 3 de fevereiro, 2022       Horário: 10h30-12h30

Exposição com demonstração ao vivo da pintura de thangka

Data: 3 a 17 de fevereiro, 2022
Horário: 10h00 as 19h00 (A exposição será fechada durante a oficina de arte)

OFICINA DE ARTE BUDISTA COM SR NGAWANG LODAY
10 pessoas por sessão

Nível básico
Título: A Face de Buda – Uma visão da Arte Budista para Encarar Buda
(Não há pré-requisito)
Datas e horário: 4 a 6 de fevereiro, 2022, 10h00-14h00
Valor de Matrícula: 250 R$

Nível avançado
Título: O Corpo de Buda – Uma visão através da Prática da Arte Budista para
(Requisito: Ter participado do nível básico)
Datas e horário: 11 a 13 de fevereiro, 2022, 10h00-14h00
Valor de Matrícula: 250 R$

SERIES DE PALESTRAS
15 pessoas por sessão, inscrição gratuita

‘A roda da vida’
Facilitadora Jeanne R Pilli
Data: 7 de fevereiro, 2022        Horário: 19h00 às 21h00

Historicamente se conta que o próprio Buda produziu a primeira ilustração da Roda da Vida e deu de presente ao Rei Rudrayana. No Tibete, essa pintura é encontrada nas fachadas ou nos portões de praticamente todos os templos, conforme instruções do próprio Buda. Isso porque é um ensinamento muito profundo da filosofia budista que podia ser ensinado a pessoas simples que trabalhavam no campo, antes mesmo de se interessarem em entrar nos templos. A Roda da Vida explica todo o samsara – o ciclo de mortes e renascimentos e toda a confusão que permeia a existência cíclica. É dito que o Rei Rudrayana atingiu a liberação estudando a Roda da Vida. 

‘O que revelam os símbolos auspiciosos?’
Professora Lia Diskin
Data: 9 de fevereiro, 2022        Horário: 19h30 às 21h00

Todo símbolo procura expressar um significado; quando este é da ordem do sagrado adquire uma linguagem que desperta enlevo e serenidade, abertura e profundidade de compreensão. Esse é o propósito da arte tibetana, que alia senso estético e diálogo espiritual. As formas e cores utilizadas nos desenhos, nas thangkas e mesmo nas esculturas não são aleatórias, mas intencionais e convidativas. Nos 8 Símbolos Auspiciosos do Budismo Tibetano temos um claro exemplo pedagógico de como transmitir valores, atitudes e objetivos. Os peixes dourados; o guarda-sol; a concha; a flor de lótus; a bandeira da vitória; o vaso de água benta; a roda do dharma e o nó sem fim exprimem o potencial humano e sua natural busca pela sabedoria e a compaixão. Perceber para apreender, apreender para transformar e iluminar.

‘Artes e ofícios no treinamento tradicional tibetano’
Sr. Vinicius de Assis
Data: 14 de fevereiro, 2022      Horário: 19h00 às 21h00

Na seguinte apresentação são apresentados o treinamento conciso e os ofícios aprendidos e experimentados em um período de sessenta dias (oito semanas) de vivência com o pintor tradicional e artista contemporâneo Karma Sichoe em seu estúdio em Dharamsala Índia, entre março e abril de 2015. 

SOBRE OS PALESTRANTES

Ngawang Choki Loday: Mestre da arte de pintura de thankgas que nasceu no Butão e, atualmente, vive em São Paulo. Ele estudou na Escola de Arte Tradicional Choki, em Thimphu, capital do Butão. Antes de se mudar para o Brasil, Ngawang prestou serviços artísticos profissionais por 15 anos em diversos monastérios budistas no Butão, no Nepal e na Índia, pintando murais e thangkas. Ele tem um dom especial para a arte tradicional tibetana.

Lia Diskin: Formada em Jornalismo com especialização em Crítica Literária pelo Instituto Superior de Periodismo José Hernandez, de Buenos Aires. Realizou estudos sobre as Upanixades na Vedanta Society em Uttar Pradesh, Índia. Especializou-se nos filósofos Nagarjuna e Kamala Shila no Centre for Tibetan Studies da Library of Tibetan Works and Archives em Dharamsala, Índia. Coordenadora das quatro visitas de Sua Santidade o Dalai Lama ao Brasil, e do quinto encontro via Webinar em novembro de 2020. Cofundadora da Associação Palas Athena. Palestrante e criadora de inúmeros programas socioeducativos e assistenciais no Brasil e no exterior. Autora de Vamos Ubuntar? Um Convite para Cultivar a Paz (UNESCO), Cultura de Paz – Redes de Convivência (SENAC), coautora de Paz, como se faz? (UNESCO) e de mais 20 obras em parceria. Palestrante na ONU na instalação do 2 de outubro como Dia Internacional da Não Violência. Detentora de inúmeras premiações, entre elas: o Prêmio por sua contribuição na área de Direitos Humanos e Cultura de Paz recebido na comemoração dos 60 anos da UNESCO; o Prêmio Internacional da Jamnalal Bajaj Foundation, da Índia, por sua contribuição na promoção dos valores gandhianos; o Prêmio Trip Transformadores 2010. Em 2020 foi agraciada com o Padma Shri Award, concedido pelo Governo da Índia.

Jeanne Pilli: Farmacêutica formada pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Trabalhou como executiva da indústria farmacêutica por mais de 20 anos em empresas como Baxter, Roche, Sanofi e Pfizer.  Há mais de 20 anos dedica-se ao estudo e prática dentro da tradição budista tibetana. É aluna do Professor Alan Wallace, e tradutora e intérprete de diversos professores, em especial de Alan Wallace, Jetsunma Tenzin Palmo, Tenzin Wangyal Rinpoche, Roshi Joan Halifax, Lama Sonam Rinpoche, Geshe Phende, Geshe Damdul Dorje e de convidados da Tibet House Brasil. Em agosto de 2013, recebeu a certificação no Programa Cultivating Emotional Balance (CEB), com Eve Ekman e Alan Wallace e desde então vem se dedicando a ensinar o programa para diversos públicos e em diferentes contextos. Em 2017, passou a fazer parte do Board Internacional e tem ensinado a formação de professores do CEB no Brasil, junto com Elisa Kozasa, no Instituto de Ensino e Pesquisa Einstein, no formato da pós-graduação em Gestão Emocional nas Organizações.

Vinicius de Assis: Nascido em Sorocaba em 1984, Bacharel e Mestre pelo Instituto de Artes Visuais (IA/UNESP- SP) tem como objeto de estudo a arte budista tibetana, artes e ofícios, manufatura e utilitário.  Tem passagem pela ilustração editorial, restauração de arte sacra, design para vitrais, cenografia, pintura tradicional, grafite e muralismo.

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Ogyen Shak: Tibetano de nascimento, foi treinado na arte sacra tibetana desde os 6 anos de idade. Aos 16 anos, ele fugiu de seu país com seus dois irmãos menores para a Índia. Foi convidado ao Brasil em 2006 para coordenar obras de arte no templo budista tibetano Odsal Ling em São Paulo e três anos depois, quando conheceu sua futura esposa Adriana, permaneceu no Brasil. Ao lado da Adriana, é dono do primeiro restaurante de culinária tibetana no Brasil. A missão da Ogyen Shak é difundir a cultura tibetana de sabedoria e paz para o povo brasileiro.

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Mediadora e coordenadora do evento: Dra. Shelly Bhoil