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Encontros Tibetanos

July 18, 2018 5:08 pm    Back to Home

 

As experiências de compaixão e altruísmo nos marcam profundamente: Uma das maiores Tibetologistas do Reino Unido iniciou sua carreira aos 7 anos de idade, recolhendo moedas em sua cidade para ajudar as crianças tibetanas em exílio.

Por Zara Flening

Minha primeira memória vem de março de 1959, pouco depois do meu aniversário de 7 anos, quando minha professora nos falou sobre a Revolta no Tibete e a fuga de Sua Santidade o Dalai Lama para o exílio na Índia. Apesar da minha professora nunca ter saído de Suffolk, cidade onde fui criada, ela estava profundamente tocada pelo flagelo do povo tibetano. Nós então começamos a angariar fundos para ajudar crianças tibetanas refugiadas e eu me lembro de andar pela cidade com uma latinha para recolher moedas. Não acho que tenhamos arrecadado muito naquela época, mas foi desde então que me tornei fascinada pelo Tibete. Anos depois, eu me encontrei com essa mesma professora e ela me disse que eu costumava fazer muitas perguntas sobre o Tibete e que eu costumava fazer desenhos com temas tibetanos. Porém, como sou uma péssima artista, acho que ela inventou essa parte!

Durante minha adolescência, encontrei alguns livros sobre o Tibete nas prateleiras dos meus pais, Sete Anos no Tibete de Heinrich Harrer e Marchas Tibetanas de Andre Migot, dois livros que aguçaram muito meu interesse pelo tema. Além disso, eu costumava frequentar a biblioteca municipal para descobrir mais livros sobre o Tibete e os Himalaias. Depois do período escolar, eu ficava estudando história da arte à noite e fazia cursos de museologia. Contudo, esses cursos ainda estavam focados em arte ocidental. Eu também trabalhei com diversos negociadores de arte. Um deles é Ivar Mackay, conhecido por negociar todo tipo de artefato, incluindo objetos tibetanos utilizados em rituais. Ele era particularmente fascinado pelo Reino de Shambala e, na época, me apresentou aos escritos de Roerich.

Quando eu tinha 20 anos, minha avó morreu, deixando uma herança de £150 para que eu pudesse viajar. Ela sempre soube que eu queria viajar e foi com sua ajuda que eu comprei uma passagem Londres-Catmandu e um traje chamado Intertrek. Um amigo e eu trabalhamos na Europa por 3 meses antes de partir de Thessalonika, com outras 26 pessoas em uma van, passando pela Turquia, Irã e Afeganistão. Quando chegamos ao Vale Bamiyan, nosso transporte precisou de reparos e por isso tivemos que dormir debaixo dos magníficos Budas de Bamiyan, hoje tragicamente destruídos pelo Talibã. Depois disso, passamos pela Passagem de Khyber até o Paquistão e chegamos à Índia. A partir daí, seguimos a pé até o Nepal, já que nosso transporte estava quebrado e sem chance de reparos. Essa jornada foi incrível e me ensinou muito.

Depois de 5 meses de caminhada, Catmandu parecia um local mágico quando chegamos lá. Cercada por plantações de arroz verdejantes e montanhas nevadas, havia hospedagem barata, poucos carros, sem poluição, torta de maçã, brownie de maconha, música ocidental, cultura hippy e muitos locais sagrados. Os muitos viajantes que víamos no caminho, chegavam em seus velhos e quebrados e ficavam num lugar atualmente chamado de Rua dos Estranhos. Eu era um desses viajantes, tentando entrar no Nepal já que o Tibete seguia fechado, e como tantos outros tentando mergulhar na filosofia oriental. O budismo me parecia interessante já que em suas doutrinas não encontramos o conceito de Deus Criador e, por isso, nossos destinos estão em nossas mãos. Eu adorava explorar os vales e templos e foi assim que, um dia, fui parar no monastério Kopan em Bodnath, local onde frequentei aulas de budismo. Foi nessa época que acabei sendo contratada para um trabalho temporário como professora numa escola fundada pelo Conselho Britânico em Budhanilkantha, trabalho esse que me deu uma direção importante.

Cercada por uma paisagem tão bonita, minha atividade favorita era caminhar pelas montanhas. Eu também gostava de interagir com os locais e assistir aos festivais nos vilarejos. Durante um das nossas subidas a Jomsom, eu e meus amigos conhecemos uma família que tinha recentemente escapado do Tibete, mas não ilesa. O avô e uma das crianças não sobreviveram. A família tentou nos persuadir a comprar seus pertences mais valiosos – um roda de orações, um rosário budista e um recipiente tsampa (arte tibetana) – para que pudessem comprar comida. Decidimos que não deveríamos ficar com os pertences deles e demos o dinheiro apenas. Essa experiência, junto com algumas visitas à campos de refugiados me ajudaram a entender a dura realidade do povo tibetano em exílio. A perigosa e árdua jornada através das montanhas na calada da noite, na tentativa de evitar as tropas chinesas, seguida da chegada à um local desconhecido, onde tibetanos eram indigentes sem nenhuma garantia. Mesmo diante desta situação, eu frequentemente me surpreendia (e ainda me surpreendo) com o alegre otimismo deste povo e sua crença de que um dia eles poderão retornar aos seus lares.

Eu então viajei para Índia onde fiquei durante um tempo em Darjeeling e Kalimpong, locais onde conheci outros tibetanos e onde, de fato, mergulhei nesta cultura. Mesmo tendo grande interesse nos ensinamentos budistas e tendo praticado meditação por um tempo no Nepal, eu não tinha nenhuma noção sobre os rituais e iniciações tibetanas. Um dia, quando me falaram sobre Sua Santidade o 16º Karmapa e sua chapéu voador, eu esperava algum tipo de truque de mágico! Foi daí que eu decidi ir até o mosteiro Sonada do Kalu Rinpoche para testemunhar o espetáculo. Em meu diário, eu relatei que aquele era um homem de presença forte e que seu rosto mudou completamente quando ele colocou o chapéu, mas eu estava profundamente desapontada por não tê-lo visto voar. Anos depois, quando participei da cerimônia do chapéu negro em Londres, eu tive uma experiência incrível. A presença do Karmapa parecia preencher a sala com compaixão e alegria – esse sentimento de felicidade durou vários dias e é impossível descrevê-lo em palavras.

Outra experiência memorável foi a chegada a Bodh Gaya em dezembro de 1973, durante a iniciação Kalachakra. Milhares de peregrinos estavam lá, tibetanos, nepaleses, mongóis e butaneses, todo esses com seus chapéus típicos. Alguns indianos e ocidentais também estavam lá. Essa era a terceira vez que Sua Santidade concedia essa iniciação na Índia e a empolgação era grande por parte do público. Quando o Dalai Lama finalmente chegou, seu trono foi erguido e a mandala de areia foi feita. Sua Santidade concedeu ensinamentos preparatórios para a iniciação por três dias, seguidos de três dias de iniciação. Permanecemos sentados por horas a fio, ouvindo aos ensinamentos e participando das várias cerimônias. Todas as noite, os peregrinos ocidentais recebiam um resumos dos ensinamentos do dia traduzidos para o inglês por um monge canadense. Mesmo não conseguindo entender todos os ensinamento, apenas o fato de estarmos ouvindo a voz de Sua Santidade o Dalai Lama e ver a devoção dos presentes já era muito tocante e significativo.

Entre um ensinamento e outro, peregrinos tinham a oportunidade de encontrar com parentes e amigos, visitar o templo Mahabodhi e fazer compras nos bazares. Eu comprei um lindo Zan Par de um tibetano, um molde de madeira contendo inscrições entalhadas para a confecção de pequenas efígies de massa usados em rituais. Essa aquisição foi o princípio do meu interesse vitalício por esses blocos de madeira, sobre os quais tenho escrito ao longo dos anos. Nessa época, eu fiz amizade com uma família de refugiados que tinham chegado a Índia buscando as bênção do Dalai Lama para sua filha doente. A menina, depois de receber as bênçãos de Sua Santidade, foi batizada Tsering Wangmo. Dois anos depois, eu encontrei com eles novamente, desta vez em Darjeeling. O pai da família havia falecido por conta de um tumor no cérebro. Tsering tinha boa saúde, mas a família passava por dificuldades. Eu decidi ajudá-los, me comprometendo com a educação de Tsering. Anos depois, ela se tornou uma médica no hospital de Delek em Dharamsala e hoje trabalho nos EUA. Financiar a educação de Tsering me trouxe recompensas especiais e, mesmo tendo ajudado outras pessoas, os vínculos com essa família são muito importantes para mim até hoje.

Zara Fleming

Eu passei mais sete meses viajando, primeiro pela Índia e mais tarde pelo Sri Lanka, Malásia, Indonésia até a Austrália. Foi aí que encontrei um emprego em um hotel e com esse salário consegui comprar minha passagem de volta para o Reino Unido.  Voltei para casa no verão de 1974 e lá encontrei um clima triste. Cortes de energia, greves e crise econômica. Lembro de ver filas nas portas dos mercados e pessoas dizendo que não tinham dinheiro sequer para comprar pão. Eu ficava pensando sobre essas queixas e, nesse momento, as lembranças do povo tibetanos em exílio eram inevitáveis. Os tibetanos tinham perdido tudo, incluindo suas famílias e até seu país. Viajar me ensinou a valiosa lição de como viver com menos, de como ser tolerante em relação às dificuldades da vida e também a como ser menos egoísta (um pouco menos!). Eu me senti tentada a deixar o Reino Unido imediatamente e voltar para Dharamsala para estudar, mas eu precisava de recursos para isso. Decidi voltar a trabalhar para juntar dinheiro.

Porém, meu interesse não era somente viajar, mas também ajudar os tibetanos. Em uma busca na lista telefônica londrina encontrei dois contatos, um da Sociedade Tibetana do Reino Unido e uma loja tibetana localizada na Kings Road. Comecei a fazer voluntariado na Sociedade Tibetana ao lado de Rosemary Squires que era a secretária na época. Apesar de não termos acesso à notícias sobre o Tibete com frequência, aprendi muito sobre as questões políticas tibetanas nesse período (através dos trabalhos publicados pelo refugiado Checo e defensor dos direitos humanos Josef Josten). Aprendi muito também sobre a situação dos refugiados e sobre como os campos na Índia e Nepal funcionavam. Aos sábados eu ajudavam Kunjo Tashi em sua loja e foi através dele que conheci outros membros da comunidade tibetana no Reino Unido e também alguns visitantes como Dawa Norbu que veio ao Reino Unido na ocasião do lançamento de seu livro, Red Star Over Tibet.

No fim de 1974, eu fui contratada para uma vaga no museu V&A. Inicialmente, trabalhei no departamento de impressões e desenhos, mas gradualmente fui sendo transferida para o departamento indiano onde trabalhei por com John Lowry, principalmente nas coleções nepalesas, tibetanas e birmanesas. Essa era uma oportunidade fantástica pois me permitiu unir o útil ao agradável. Lá eu trabalhava com objetos budistas e ainda pude aprender mais sobre arte tibetana. Entre minhas funções, catalogação de artefatos, pesquisas sobre os colecionadores, exibições das coleções particulares e palestras para o público interessado. Eu era particularmente apaixonada pelas tangkhas e seu rico simbolismo, como ferramentas espirituais com propósitos de transformação da mente.

A colação tibetana do museu V&A é considerada uma das mais amplas. Muitos dos objetos foram coletados durante a intervenção britânica no Tibete durante a primeira metade do século XX e em particular durante as expedições de Younghusband em 1903.

Nessa época, eu conheci Chime Rinpoche que tem sido uma inspiração para mim até hoje. Eu também comecei a frequentar a Kham House e a Marpa House regularmente. Eram tempos incríveis pois tivemos a oportunidade de receber ensinamentos de grandes professores tais como Sua Santidade o 16º Karmapa, Kalu Rinpoche e o grandioso Dilgo Khyentse Rinpoche. Em 1976, eu solicitei afastamento temporário das minhas funções no museu para visitar Ladakh, Nepal, Sikkim e o Butão. Dessa vez eu viajei acompanhada do meu parceiro, Ian, que também cultivava grande interesse pela cultura tibetana e que havia passado algum tempo em Samye Ling, além de acompanhar Gendun Rinpoche em sua visita a França. O Tibete ainda estava fechado, mas contratamos um serviço de moto-taxi em Catmandu e fomos até a Ponte da Amizade, na divisa entre as duas regiões. Nossa viagem terminou em Takstang no Butão, onde nos casamos e onde retornamos recentemente para celebrar nossas bodas de esmeralda!

Eu segui envolvida com as iniciativas da Sociedade Tibetana do Reino Unido e também com o Fundo de Socorro Social dessa mesma sociedade. Em 1976, fui convidada para fazer parte do conselho deliberativo dessas organizações. A Sociedade era a única organização tibetana no meu país naquela época e por isso exercia um papel fundamental na sensibilização sobre o tema, na arrecadação de fundos e na promoção e preservação da cultura tibetana em exílio. Durante a década de 70, organizei diversos eventos com esse propósito em parceria com a comunidade tibetana. Uma forte lembrança é da ocasião em que eu e Ama La cozinhamos centenas de momos na minha casa para servi-los durante um evento cultural no Salão Municipal de Chelsea. Conseguimos, com a ajuda de amigos queridos, organizar uma exibição sobre a cultura tibetana.

Mais ou menos na mesma época, eu participei da primeira conferência de Tibetologia em Zurich, que foi seguida pela conferência de 1979 realizada em Oxford. Foi nessa ocasião que a Associação Internacional de Estudos Tibetanos nasceu. Tal associação é hoje muito ativa como plataforma acadêmica sobre diversos aspectos da cultura tibetana, incluindo história, linguística, arte e religião. Eu mesma participei de diversos encontros, mas temo não ser uma acadêmica tão séria. Sou mais uma aficionada de cultura tibetana e muito disposta a aprender sempre mais.

Em 1980, eu deixei meu posto no museu e fui trabalhar para Hans Roth do Departamento da Ásia Central da Universidade de Bonn. Lá eu catalogava as coleções mongóis e tibetanas de todos os museus do Reino Unido e também os itens de algumas coleções particulares. Esse trabalho fazia parte de um projeto maior, envolvendo a Europa toda. Tal projeto está quase pronto e prestes a ser lançado em versão digital. Nessa época tive a oportunidade de trabalhar com coleções de grandes museus europeus e por isso tive contato com as famílias benfeitoras e pude entender muito melhor o contexto tibetano no início do século XX.

Em 1981, eu pedi para liderar a expedição Thomas Cook no Monte Everest até o Tibete. Meu amigo Phuntsog participou da 2nd Delegação de Averiguação ao Tibete no ano anterior e por isso pode compartilhar informações importantes comigo. O turismo no Tibete ainda não havia sido reinaugurado e por isso fomos recebidos pela Associação Chinesa de Montanhismo, já que o grupo era composto de montanhistas. Mas ao nos encontrarmos com eles no aeroporto de Heathrow, percebemos que andadores teriam sido ferramentas mais apropriadas do que picaretas! De qualquer forma, a viagem foi incrível. Foi muito emocionante realizar um sonho de infância, chegar ao Tibete e ver aquela paisagem maravilhosa. Não havia hotéis, apenas barracões militares ou barracas de camping. Dava para ver muitos destroços deixados pela Revolução Cultural. Os tibetanas eram controlados com muita rigidez. Eles não podiam entrar no Jokhang e peregrinações eram proibidas. Uma das imagens mais emocionantes que guardo dessa viagem foi o encontro de uma família de tibetanos exilados no Reino Unido com uma irmã que havia sido dada como morta anos atrás. Eu jamais esquecerei aquela cena tocante.

Eu estive no Tibete acompanhando grupos 11 vezes desde então. Tenho visto muitas mudanças, entre elas a perturbadora “disneyficação”  de muitos lugares e a forte presença dos chineses impondo duras restrições sobre os tibetanos. Eu acredito que os grupo que tenho acompanhado puderam sair do Tibete com uma compreensão melhor e dispostos a seguir envolvidos com a causa, apoiando os projetos do Fundo de Socorro Social. Mas o turismo é uma faca de dois gumes, e o lado perigoso do turismo nesse caso é a entrada crescente de pessoas da China Continental que não necessariamente respeitam a cultura tibetana e, por isso, desrespeitam muitos locais sagrados. Por outro lado, é bonito ver que a fé tibetana nunca foi tão forte. Assistir um fluxo estável de peregrinos se prostrando e circumambulando ao redor de locais sagrados como o Monte Kailash é a prova de que o poder espiritual desses lugares segue vivo. E é esse mesmo poder que permeia outros lugares na região budistas do Himalaias onde eu também tenho levado grupos.

Tendo amado a arte e cultura tibetanas desde sempre, eu estive envolvida em muitas exibições. Algumas delas são a Royal Academy, Millbank, a October Gallery, a Sociedade Tibetana, o Escritório do Tibete, o SOAS, a Asia House, o Fundo Fiduciário Wellcome, entre outros parceiros menores no país inteiro. Durante o planejamento de uma exibição em 1989, eu tive a honra de discutir alguns detalhes diretamente com Sua Santidade o Dalai Lama, em Mcleod Ganj. Eu lembro de me sentir muito ansiosa à espera dele, mas assim que ele entrou no recinto todos os meus medos se foram. Nessa ocasião, presenteei Sua Santidade com um girassol de brinquedo, que dançava conforme os diferentes sons do ambiente. Me lembro da animação de Sua Santidade ao interagir com o brinquedo. Jamais me esquecerei de sua ternura e senso de humor enquanto brincava com o girassol. Desde então, tive a oportunidade de me encontrar com ele diversas outras vezes e de organizar exibições que acompanhavam suas palestras pelo Reino Unido.

Apesar de ter deixado o cargo de conselheira para me tornar apenas uma curadora no Fundo de Socorro Social, eu continua envolvida nesse movimento. É um prazer trabalhar com pessoas tão dedicadas e poder sentir o impacto desse trabalho nas vidas de tantos. Eu particularmente admiro o trabalho da Fundação dentro do Tibete porque acredito que o diálogo construtivo com os chineses vai ajudar os tibetanos. Meu prazer é promover a apreciação e compreensão dessa cultura que é única.

Quando criança, eu tinha dois sonhos. O primeiro era o de visitar o Tibete e o segundo era o de me tornar uma fazendeira. Os dois foram alcançados já que eu fui ao Tibete e hoje moro em uma fazenda em North Walles. Olhando para minha vida até agora, sinto que tive muita sorte em poder perseguir meus objetivos. Fiz amigos maravilhosos em minha jornada e me esforcei para cultivar altrísmo e compaixão. Talvez esse tenha sido meu destino, me envolver com o Tibete e com o povo tibetano. Porém, uma certeza eu tenho: Esse amor, sem dúvida, enriqueceu minha vida.

Artigo original em inglês publicado na edição de verão de 2018 da Newsletter da Fundação do Tibet (Reino Unido)

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